Muitos brasileiros nasceram cristãos ou conviveram diretamente com a religião cristã ao longo de suas vidas.
Com o avançar dos anos e uma maior compreensão do cristianismo, encontram-se confusos e inquietos acerca da incoerência da doutrina que receberam (questões acerca da trindade onde três são um e um se divide em três, textos incompatíveis, enfim…)
Ocorre que a pessoa sente uma lacuna a ser preenchida, uma lacuna que só aceita ser completa pela verdade plena do Criador.
No momento em que surgem as angústias, uma sede pela verdade, pelo conhecimento, muitas pessoas se deparam com o Islã.
Neste grupo de pessoas, destacaria três tipos:
O primeiro grupo é composto daquelas pessoas as quais ouvem a mensagem do Islã, compreendem o conceito do monoteísmo que consiste na adoração de um único Deus, o Deus de Abraão, Isaque, Ismael e Jacó e elas tem o peito dilatado para a religião e já se comprometem em seguir o caminho da obediência.
O segundo grupo é daqueles que ouvem a mensagem, mas sentem muita dificuldade para fazerem a reversão por inúmeros fatores:
▫️o apego emocional gerado desde a infância sendo criado na igreja que produz um grande conflito em se desfazer do título de cristão;
▫️a pressão dos familiares “torcendo os narizes” para o Islã, apontando uma série de críticas infundadas;
▫️o desconforto pelo olhar alheio em relação às vestimentas, principalmente no caso das mulheres com o uso do hijab;
▫️o receio de ser associado à terroristas por conta da má influência midiática;
▫️adotar o alcorão em detrimento do livro de sua infância: a bíblia.
Estes são apenas alguns exemplos. Muito embora estas pessoas enfrentem tais dificuldades, elas persistem na busca pelo conhecimento e já começam a agir como muçulmanas seguindo o exemplo do profeta Daniel, que a paz e as bênção estejam com ele, orando a Deus fielmente suas cinco orações diárias, prostrado-se humildemente. Este tipo de postura faz com que todos os desafios já citados sejam minimizados ajudando este grupo a passar pelo teste fortalecido.
O terceiro grupo é dos que ouvem a mensagem, mas ignoram a verdade. Endurecem seus corações pelo grande orgulho que carregam consigo. Não conseguem, ao menos, pedir entendimento e compreensão ao seu Criador acerca do que Ele próprio está a apresentar. Dedicam-se em provar que estão certos, sem sombras de dúvidas e jamais agem como o Rei Josias, que segundo relato bíblico, rasgou suas vestes e se voltou em arrependimento a Deus após encontrar um rolo perdido das escrituras Sagradas.
Para o Rei Josias poder caminhar em um novo caminho, ele precisou primeiro ouvir o que havia sido escrito.
Para que a reversão ao Islã ocorra de forma clara e convicta, faz-se necessária a leitura humilde e sincera do Alcorão Sagrado, bem como orarmos a Deus, o Altíssimo, pedindo por Sua orientação.
De fato, deixar o cristianismo quando todos a nossa volta ainda são cristãos, mesmo que insatisfeitos, não é um passo fácil, mas que nos faz avançar para níveis muito mais altos da fé.
Assim como em uma mudança de casa nós precisamos destralhar para irmos mais leves para a nova casa, para uma mudança interna acontecer, é necessário tirarmos a tralha do orgulho, do medo e da insegurança que nos impedem de avançar para um lugar melhor, mais próximos a Deus, o lugar da obediência!
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