O fenômeno frequentemente chamado de “psicopata” é amplamente difundido entre um vasto público de fãs de anime e manhwa.
Para eles, enquanto permanecer no domínio da imaginação, que problema há em admirar um ladrão ou alguém que desobedece aos próprios pais?
Essa fascinação estende-se até mesmo a assassinos, déspotas que reivindicam divindade e indivíduos marcados pelos piores traços e pela mais baixa moralidade.
O autor consegue, com maestria, acrescentar uma dimensão humana a esse tirano, retratando-o como uma figura lamentavelmente abandonada pelos pais, forçada a atos de violência que escapam ao seu controle, ou até mesmo como alguém com um lado gentil que ama gatos, o que algumas fãs consideram “fofo”.
O impacto torna-se ainda mais intenso quando o personagem profere frases profundas como:
“Por que devo pedir desculpas por ser um monstro? Alguém já pediu desculpas por me transformar em um?”
“Eu não estou errado; o que está errado é este mundo.”
Ao criar um final trágico para o personagem, suas cenas se espalham como fogo em palha seca!
Tudo isso decorre das artimanhas de Satanás, que nos conduz a normalizar o mal, aceitá-lo e até mesmo a glorificá-lo, caso venha de uma personalidade encantadora que desperta nossa simpatia através de um passado doloroso.
Gradualmente, a verdade perderá seu peso em nossos corações, e nosso repúdio pelos opressores, junto com o distanciamento em relação a eles, se desvanecerá, pouco a pouco.
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