“Mulheres justas são o que ajudam a criar e consertar a generosidade.” [História de Damasco por Ibn Asaker – 154/22]
Este é um fato confirmado pelas cenas da história sobre as mulheres crentes.
Foi o que a história registrou na biografia do leão do deserto e do sheikh dos Mujahideen, Omar Al-Mukhtar. Onde os ocupantes italianos mataram sua esposa Fátima e queimaram o corpo dela dentro de sua tenda! Ser esposa de um líder muçulmano os perturbava e expunha suas fraquezas. Porém, ele continuou lutando contra eles com tudo que pôde, até o último suspiro.
É narrado que Omar Al-Mukhtar chorou amargamente pela morte dela, e nele foi conhecida grande paciência e resistência em humilhar os inimigos. E quando lhe perguntaram: O que te faz chorar? Ele disse: Sempre que eu chegava na minha barraca ela levantava a porta da barraca para eu entrar, então eu perguntava a ela: Por que você está fazendo isso? Ela disse: Para que sua cabeça fique erguida e só se incline para Deus!
Foi assim que essa mulher sábia encontrou uma maneira de manter o marido, o líder, determinado e estimulado. Essa maneira tem um efeito que não pode ser escondido em sua biografia.
Não é de se admirar que ele continuasse a concluir a sua epopeia dizendo: “Não desistimos, vencemos ou morremos! E isso não é o fim, você terá que lutar contra a próxima geração e as gerações seguintes.”
O papel das boas mulheres no progresso dos heróis e líderes da nação é um papel que foi imortalizado pela história nas vitórias dos seus maridos. Quão bons eles são em serem modelos e fatores de estabilidade e ressurreição na nação! As personagens mais proeminentes exaltavam a fé, eram pacientes com os custos disso e davam bons conselhos ao marido.
Precisamos destacar a vida dos modelos na história da nossa nação para notarmos os pontos fortes das suas vidas e os detalhes da sua jihad (luta). Precisamos apresentar uma experiência realista que dissipe a ilusão de desamparo e quebre as algemas do derrotismo, para que as pessoas aprendam como os líderes do Islã, na história, têm sido no seu ascetismo e na magnitude dos desafios na sua realidade. Eles são palcos que dão exemplo de grande heroísmo.
A influência de uma mulher na religião e na energia de seu marido não pode ser esquecida, ela é influente nisso, para o bem ou para o mal. Dos exemplos de boas mulheres, esse foi o melhor apoio e assistência para o marido, para que ele pudesse dar o melhor.
Também vimos exemplos de mulheres que foram um desastre para os seus maridos, por isso se desviaram do caminho da grandeza e da virtude.
Esta é a história de Imran bin Hattan, ele foi um dos notáveis estudiosos sunitas, mas por causa de uma mulher ele logo se tornou um dos chefes dos Kharijitas (um povo que tinha ações não permitidas por Deus.)
Ibn Sirin disse: Imran casou-se com uma Kharijita e disse: Voltar-me-ei à ela, disse ele, então, se tornou como ela. Ele se perdeu externamente e se desviou do caminho dos primeiros crentes e formadores. Em sua história, há o exemplo de alguém que se tornou cristão por causa de seu apego a uma mulher cristã, exemplos na história não ficam escondidos de um pesquisador. Portanto, os antecessores escolhem a esposa com base na religião e alienam o inovador e o desgarrado. Al-Hassan bin Ali, que Deus esteja satisfeito com eles, estava noivo de uma mulher, e foi-lhe dito: Ela considera a opinião dos Kharijitas e não há nenhum outro defeito nela. Ele disse – que Deus esteja satisfeito com ele –: odeio segurar uma das brasas do inferno contra o peito.” Como afirmado nas camadas de Ibn Saad, 261
Tradução: Vanessa Nascimento
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