O Colesterol Conceito

O colesterol é uma substância gordurosa que está presente no sangue e que é importante para a formação das células, dos hormônios e da vitamina D. No entanto, quando o colesterol está alto, ele pode se acumular nas paredes das artérias e dificultar a circulação do sangue, aumentando o risco de problemas cardíacos e cerebrais. Existem dois tipos principais de colesterol: o HDL, que é considerado o “bom” colesterol, pois ajuda a remover o excesso de gordura do sangue, e o LDL, que é o “mau” colesterol, pois se deposita nas artérias e pode causar obstruções. O nível de colesterol no sangue pode ser medido por um exame de sangue, que deve ser feito pelo menos uma vez por ano, ou conforme a orientação médica. Os valores de referência para o colesterol são: Colesterol total: abaixo de 200 mg/dL

  • Colesterol HDL: acima de 40 mg/dL
  • Colesterol LDL: abaixo de 130 mg/dL
  • Colesterol VLDL: abaixo de 30 mg/dL
  • Triglicerídeos: abaixo de 150 mg/dL

As principais causas do colesterol alto são a alimentação rica em gorduras saturadas e trans, o sedentarismo, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a obesidade, o diabetes, a hipotireoidismo e a predisposição genética. Para baixar o colesterol, é recomendado adotar hábitos de vida saudáveis, como:

  • Fazer uma dieta equilibrada, com alimentos ricos em fibras, antioxidantes e gorduras boas, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, oleaginosas, peixes, azeite e abacate
  • Evitar alimentos que aumentam o colesterol, como carnes vermelhas, embutidos, frituras, queijos amarelos, manteiga, margarina, biscoitos recheados, bolos, sorvetes e fast food
  • Praticar atividade física regularmente, pelo menos 30 minutos por dia, 5 vezes por semana, preferencialmente sob orientação de um profissional de educação física
  • Parar de fumar, pois o cigarro prejudica a circulação sanguínea e reduz o nível de HDL
  • Moderar o consumo de álcool, pois o álcool em excesso aumenta os triglicerídeos e o colesterol VLDL
  • Controlar o peso, pois o excesso de gordura corporal favorece o aumento do colesterol
  • Controlar o estresse, pois o estresse crônico pode alterar o metabolismo do colesterol
  • Usar medicamentos para baixar o colesterol, quando indicados pelo médico, como as estatinas, os fibratos, os sequestradores de ácidos biliares e os inibidores da PCSK9. Esses medicamentos devem ser usados conforme a prescrição médica e acompanhados de exames periódicos.

O colesterol alto nem sempre causa sintomas, mas pode ser percebido por alguns sinais, como dor no peito, falta de ar, tontura, dor de cabeça, formigamento nas mãos e nos pés, xantelasmas (pequenas bolinhas amareladas na pele, especialmente ao redor dos olhos) e arco senil (mancha esbranquiçada na borda da íris).

Se você apresentar algum desses sintomas, procure um médico para fazer uma avaliação e um tratamento adequado. Para efeitos naturais podemos destacar algumas receitas que favorecem para a redução ou eliminação do colesterol ruim LDL, pois podemos notar que para além do nosso coração e o sistema circulatório também podemos notar que o colesterol se incorpora no fígado causando o péssimo funcionamento já que ele é responsável pela síntese do colesterol e a desintoxicação do sangue, ele também vai desencadear uma péssima funcionalidade do fígado que o fará não armazenar de forma certa as vitaminas, os minerais, entre outros, resultando numa devesse de vitaminas, nutrientes, etc.

Causando uma péssima absorção de nutrientes ao organismo porque o fígado recebe sangue de duas fontes: a artéria hepática, que traz sangue oxigenado, e a veia porta, que traz sangue rico em nutrientes e substâncias absorvidas pelo intestino.


No nosso organismo o colesterol ruim LDL acaba sendo inflamatório A obesidade é uma doença crónica e problema de saúde pública, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, levando a várias consequências prejudiciais à saúde. Isso ocorre quando a ingestão de energia é maior que seu gasto. Está associada a factores genéticos, endócrinos, sociais, ambientais e psicogénicos.

De acordo com a OMS, os factores alimentares e a falta de actividade física são os maiores responsáveis pela prevalência da obesidade na população. O sobrepeso está associado a outras doenças como síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e hipertensão arterial sistémica, que influenciam a qualidade de vida do indivíduo. Além disso, a obesidade pode levar a distúrbios psicossociais, depressão, transtornos de ansiedade e alteração de imagem corporal.

Todos esses factores confirmam que o acúmulo de gordura corporal é grave problema mundial, levando ao aumento substancial dos recursos de saúde e elevados custos económicos. Método para o tratamento de obesidade, que se baseiam em orientações de actividade física, tratamento psicológico, farmacológico, cirúrgico e nutricional.

Apesar desses métodos, a solução para a obesidade continua sendo desafio para a Medicina. Vários estudos estão sendo realizados na tentativa de encontrar novas alternativas para o tratamento da obesidade, sendo um deles o uso da microbiota intestinal, por intermédio do transplante de fezes entre pessoas magras e obesas.

Aproximadamente 10 vezes o número total de células humanas9 e, em variedade, são envolvidas mais de mil espécies, cujos genomas estimam-se conter 100 vezes mais genes comparado ao genoma humano. Ao nascimento, o trato intestinal é estéril e a colonização da microbiota acontecerá de acordo com o tipo de parto (normal ou cesárea), a alimentação (aleitamento materno exclusivo ou artificial precoce) e pelas medidas de higiene.

Aos quatro anos de idade a microbiota intestinal já atingiu sua maturidade e com o tempo ela pode ser modificada por factores ambientais como antibioticoterapia, dieta e procedimentos cirúrgicos.10 Mais de 90% dessa composição bacteriana são representados por Bacterioides e Firmicutes. A microbiota intestinal tem distribuição heterogénea, sendo o cólon o local de maior densidade bacteriana devido às condições favoráveis para a proliferação dos microrganismos, caracterizadas por perístase lenta, ausência de secreções intestinais e grande suprimento nutricional. A composição da microbiota intestinal tem grande impacto no ser humano, interferindo na expressão genética, no sistema imunológico, no risco de doenças crónicas e graves, desde diabetes mellitus até neoplasias gastrintestinais.

Além disso, apresenta função protectora, metabólica e estrutural como, por exemplo, produção de factores antimicrobianos, síntese de vitaminas e indução de IgA, respectivamente. A comunicação da microbiota com o sistema imune deve-se ao aumento da resposta imune inata e ao controle da inflamação por meio das vias reguladas pelos receptores Toll-simile (TRL). O papel de barreira deve-se à colonização da mucosa, prevenindo o aumento de patógenos e a anormalidade da microbiota com o uso de espaço e nutrientes, e à fortificação do revestimento por promover a sobrevida das células epiteliais.

A nutrição e o metabolismo são responsáveis pela fermentação de alimentos, a qual produz ácidos graxos de cadeia curta e peptídeos antimicrobianos, inibindo o crescimento de microrganismos patogénicos. O desequilíbrio, ou a disbiose, gera supercrescimento bacteriano, produção de toxinas e aumento da permeabilidade intestinal, que resultam em alterações imunológicas e hormonais.

Assim, hábitos de vida como dieta, estresse e uso de antibióticos, por exemplo, fazem com que a microbiota transitória prevaleça sobre a residente, predispondo a distúrbios gastrintestinais. As relações que a microbiota intestinal exercem sobre os diversos sistemas do organismo reflectem também na manutenção do metabolismo.

A microbiota afecta tanto a aquisição de nutrientes quanto a regulação da energia adquirida. Sinais microbianos regulam a liberação de factor adiposo induzido pelo jejum (Fiaf) a partir de células epiteliais do intestino, actuando como um inibidor de lipoproteína lípase (LPL) regulando o armazenamento de gordura periférica.

Além disso, por mecanismos desconhecidos a microbiota regula o mediador de energia no fígado e no músculo a partir da fosforilação da proteína quinase activada (AMPK), Os metabólicos microbianos, como o ácido graxo de cadeia curta (SCFA), ligam-se aos receptores conjugados de proteína G (GPCRs) sobre as células epiteliais do intestino (Gpr41 e Gpr43) regulando a energia a partir de hormônios derivados do intestino, como o hormônio peptídico intestinal (PYY), e controlando a resposta inflamatória do hospedeiro. A activação do TRL5 em epitélios ou em células mielóides afecta a composição estrutural da microbiota intestinal, o qual regula o apetite, ganho de peso e sensibilidade da insulina. Suspeita-se que a microbiota intestinal de obesos apresenta peculiaridades que possam induzir inflamação crónica.

A provocação de endotoxemia em pacientes com obesidade, diabetes mellitus e resistência à insulina ocasiona a expressão de factores inflamatórios que se assemelham àqueles presentes em dieta rica em gordura pelo mecanismo CD14 dependente. 1,7 Em ratos obesos com dieta rica em gordura observa-se maior expressão de TRL4 bem como a mudança na microbiota intestinal, o que sugeriu que a activação desse receptor poderia associar-se à hiperfagia quanto ao acúmulo de gordura corporal, caracterizando a obesidade.

O transplante de microbiota do ceco de ratos obesos sob dieta convencional para ratos com microbiota intestinal asséptica e acompanhados por 14 dias evidenciou aumento da absorção de calorias da dieta e acúmulo de tecido adiposo, mesmo mantendo a dieta padrão rica em polissacarídeo e pobre em gordura. Observou-se, ainda, que a inibição do inibidor da lípase lipoproteica (Fiaf) foi essencial na deposição de triglicerídeos nos adipócitos.

Em ratos geneticamente obesos com deficiência do receptor de leptina (ob/ob) obteve-se redução de 50% de Bacterioides e aumento proporcional de Firmicutes. Em ratos assépticos submetidos à dieta ocidental e rica em gordura não se conseguiu estabelecer a importância do Fiaf nos efeitos da microbiota intestinal no que diz respeito à deposição de gordura, mas identificou-se aumento na expressão intestinal de mRNA de inibidores de LPL, sem correspondente aumento sérico.

No entanto, foi identificado que ratos submetidos à dieta ocidental e rica em gordura tiveram aumento de Firmicutes em relação aos Bacterioides.Em 40 crianças com idade entre quatro e cinco anos, 20 com sobrepeso e 20 com IMC dentro da faixa de normalidade, foi investigada a microbiota intestinal, revelando concentração de enterobactérias maior nos obesos, enquanto as bactérias Akkermansia muciniphila foram menores nesse grupo.

Bervoets efetuou estudo prospectivo transversal com crianças entre seis e 16 anos, sendo 26 obesas e 27 magras. As obesas apresentaram elevada taxa de Firmicutes e maior relação entre Firmicutes e Bacterioides na comparação com as magras. Além disso, houve mais concentração de Lactobacillus spp. E baixa proporção de B. vulgatus. Nos dois grupos foi evidenciado que o Staphylococcus spp. Tem relação com a maior obtenção de energia. Schwiertz estudou 98 voluntários, sendo 34 homens e 64 mulheres, na faixa etária entre 34 e 60 anos.

Investigou o papel de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e composição da microbiota da obesidade. As diferenças nas concentrações de AGCC nas fezes entre os indivíduos magros, com sobrepeso e obesidade foram consideráveis, sendo maiores em obesos do que em magros. Voluntários com excesso de peso abrigaram maiores concentrações fecais de Bacteroides do que os voluntários magros.

O trato gastrintestinal abriga o maior número e a maior diversidade de espécies que colonizam o indivíduo. Quantitativamente, há cerca de 100 triliões de bactérias, o que totaliza aproximadamente 10 vezes o número total de células humanas, Recentemente têm-se atribuído a composição da microbiota intestinal a factores ambientais para o controle do peso corporal. A microbiota intestinal humana é composta de aproximadamente 100 triliões de bactérias envolvendo mais de mil espécies e relação de simbiose com o organismo.

Ela auxilia e contribui para o metabolismo de forma geral, exercendo importante função em converter o alimento em nutrientes e energia. Parece que pessoas obesas e magras apresentam microbiotas distintas, que podem se co-responsabilizar pelo desenvolvimento da obesidade. A obesidade é uma doença crónica que resulta no acúmulo excessivo de gordura corporal, com consequências patológicas em médio e longo prazos.Tem etiologia multifactorial e considerada dos maiores problemas de saúde pública, uma vez que está associada a dois terços das mortes no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2012 a obesidade estava associada à morte de 2,8 milhões de pessoas e 12% da população mundial são considerados obesos. Hoje, nos Estados Unidos (EUA), um em cada três adultos é obeso. No Brasil, a prevalência de obesos atingiu, entre 2008 e 2009, cerca de 10% da população. Estima-se que em 2025 esse índice atingirá 20%.5,6 Diante desse contexto, questiona-se se a composição da microbiota intestinal seria causa ou consequência da obesidade.
Existem vários métodos para o tratamento cura da natureza métodos para que permaneça o bom HDL colesterol e baixe o nível elevado de LDL , então podemos destacar algumas receitas naturais para o excesso de colesterol:

  • Probióticos: Probióticos são microorganismos vivos, que vivem naturalmente no intestino humano e oferecem benefícios tanto imunológicos como digestivos, podendo ser encontrados no iogurte e através de suplementos, por exemplo. A utilização de bactérias vivas tem ganhado atenção dos profissionais de saúde diante do seu importante papel na manutenção de uma microbiota intestinal saudável, a fim de prevenir doenças crónicas, como as cardiovasculares, por exemplo. Em estudos anteriores, a bactéria, conhecida como Lactobacilos reuteri , demonstrou reduzir os níveis sanguíneos de colesterol LDL (o “mau” colesterol).

    Os pesquisadores da Universidade de McGill, em Montreal, Canadá, investigaram em sua recente pesquisa se a cepa de Lactobacilos reuteri poderia diminuir os níveis sanguíneos de ésteres de colesterol – moléculas de colesterol ligadas a ácidos graxos, uma combinação que corresponde à maior parte do colesterol presente no sangue e ultimamente está mais relacionado aos problemas cardiovasculares, pois estas moléculas acumulam-se mais facilmente às placas de gordura nas artérias. Os sais biliares são sintetizados no fígado pelos hepatócitos a partir do colesterol. O colesterol é eliminado do corpo pela conversão em ácidos biliares, os quais são excretados nas fezes e são, portanto, importante fonte de eliminação de colesterol do organismo.

    O mecanismo mais significativo de excreção de colesterol é fornecido pelos sais biliares, tanto como um produto metabólico quanto como um solubilizador (bile). Sabe-se que uma parte do colesterol no intestino é modificada por bactérias, talvez pela incorporação de colesterol intestinal pelo microrganismo, ou pela desconjugarão dos sais biliares (não serão reabsorvidos), ou ainda pela inibição da síntese de colesterol hepático e/ou redistribuição de colesterol do plasma para o fígado através dos ácidos graxos de cadeia curta. Com base na correlação entre a redução do LDL e medidas dos ácidos biliares no intestino, os resultados do presente estudo sugerem que o probiótico desconjugou os sais biliares, levando à redução de LDL e da absorção de colesterol no intestino. A pesquisa utilizou a dosagem de 200mg/dia (200 BLH UFC) de L. reuteri, níveis inferiores que outros produtos como fibra solúvel ou os naturais.

    Alguns probióticos que podemos consumir :
    • Iogurte natural É
      o mais comum dos probióticos e também o mais fácil de encontrar em qualquer mercearia ou supermercado. Existem também iogurtes com aromas que são ricos em bactérias boas, como é o caso dos bifidus.
    • Leite fermentado
      Este alimento probiótico é obtido a partir da fermentação do leite desnatado e a fermentação é produzida por bactérias boas, os lactobacilos, que ajudam no funcionamento do intestino.
    • Kefir
      É também um produto fermentado por ação de bactérias e de levedura. Tem uma consistência e sabor semelhantes ao iogurte, mas tem um valor mais elevado de probióticos.
    • Kombucha
      Este probiótico trata-se de uma bebida fermentada feita a partir do chá preto ou chá verde.
    • Chucrute
      Um dos probióticos mais simples de preparar em casa, é produzido a partir da fermentação das folhas frescas do repolho ou de outro tipo de couve. (Neste caso, não deve ser utilizada a chucrute pasteurizada).
    • Miso
      Este alimento é uma pasta que faz lembrar a manteiga de amendoim e que é feita a partir da soja ou feijão, arroz ou cevada e sal, sendo a fermentação feita por via do koji, um fermento à base de arroz e cogumelos. (O missô contém álcool, portanto, procure uma versão halal)
    • Kimchi
      Tal como o miso, é um produto oriental, fermentado à base de vegetais e sal. A receita mais comum inclui ingredientes como repolho, rabanetes, alho, pimenta vermelha, gengibre, anchovas, cebola, açúcar e, claro, o sal.
    • Tempeh
      Este alimento probiótico é obtido a partir da fermentação de rebentos ou grãos de soja. Para além de ser rico em probióticos, também tem muita proteína e é muito comum na alimentação vegetariana.
    • Picles de pepino
      Muito simples de fazer em casa, os picles de pepino obtêm-se colocando os pepinos num frasco com água e sal, deixando fermentar. Os picles mais comuns são, normalmente, feitos com recurso a vinagre, mas esta opção contém muito mais probióticos.
    • Levedura natural
      Composto por leveduras e bactérias, este alimento pode ser usado na preparação de diversos produtos, como pães e bolos.
      Além dos alimentos, há também a possibilidade de ingestão de probióticos em cápsula, comprimido ou saquetas. Existem vários tipos, e a escolha, assim como a toma deve ser individualizada e sob recomendação médica, de forma a adequar à indicação e situação que deve ser tratada.
  • O resveratrol: é um composto vegetal derivado de algumas plantas e frutos, como as uvas roxas. Ele possui propriedades antioxidantes e ajuda o corpo a se desintoxicar das moléculas nocivas, que causam doenças. Pode ser obtido pelo consumo de alimentos fontes do fito nutriente ou por meio da suplementação.

    O resveratrol oferece diversos benefícios para a saúde, pois possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, cardioprotetoras e neuroprotetoras. Os principais benefícios do resveratrol para a saúde são: Combate o estresse oxidativo Por conter antioxidantes, o resveratrol atua combatendo os radicais livres do organismo. Por isso, está associado a diminuição do estresse oxidativo, o que reduz o risco de doenças como as cardiovasculares, hipertensão, Alzheimer, Parkinson, colesterol alto, entre outras.

    Aumenta a longevidade O resveratrol activa alguns genes associados a um envelhecimento mais lento e aumenta a longevidade. O consumo regular de alimentos com o fito nutriente evita a oxidação do DNA das células. Com isso, ele melhora a saúde de forma geral, afasta o risco de algumas doenças e impacta na quantidade de anos que o indivíduo viverá. Diminui o risco de câncer O surgimento do câncer está associado a diversos factores como alimentação, estilo de vida e também ocorre devido a questões hereditárias e genéticas. No entanto, estudos apontam que o resveratrol diminui os riscos da doença aparecer ao reduzir a inflamação do organismo e bloquear o crescimento e a propagação das células cancerosas. Melhora o funcionamento cerebral O composto pode contribuir com o aprendizado, a memória e o humor. Por possuir propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o resveratrol pode proteger as células cerebrais de danos causados pelos radicais livres.

    Faz bem para quem tem diabetes Boa notícia para quem tem diabetes: o resveratrol pode melhorar a sensibilidade à insulina, que é o hormônio que controla os níveis de glicose no organismo. Além disso, pode activar uma proteína que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue mais baixos. Melhora a saúde cardíaca O resveratrol tem sido muito utilizado no complemento de tratamento de doenças cardiovasculares. Devido às suas propriedades antioxidantes, o fitoterápico pode reduzir a pressão arterial e o colesterol “ruim” do organismo. Ambas condições são factores de risco para problemas no coração. Sabe-se que o resveratrol ajuda a produzir mais óxido nítrico, o que faz com que os vasos sanguíneos relaxem, evitando a pressão alta.

    Entre as principais fontes alimentares de resveratrol estão a uva roxa e o fito nutriente é encontrado na casca da fruta. O processo de fermentação dos vinhos tintos permite maior extracção dessa substância, assim como acontece nos sucos integrais de uva. Algumas frutas vermelhas como mirtilos, além de hibisco, amendoim e cacau também possuem resveratrol, mas em menores quantidades.
  • Fibras: As fibras são capazes de auxiliar directamente no controle dos níveis de colesterol. As fibras solúveis auxiliam directamente no controle de colesterol porque formam um gel solúvel que, no intestino delgado, altera a absorção de colesterol do organismo, reduzindo o risco de doenças do coração.

    As fibras também auxiliam no tratamento da constipação intestinal, aumentando o volume fecal, estimulando os movimentos intestinais, alguns alimentos ricos em fibras alimentares:
    Alimentos integrais.

    Começamos a lista com os pães, massas integrais e arroz, que são itens muito mais ricos em fibras que as versões não integrais. Na Liv Up, por exemplo, você vai encontrar opções que vão desde pães com passas (fornece 1,8g de fibras a cada 100g) e o delicioso arroz negro (fornece 2,1g de fibras a cada 100g).
  • Folhas verdes Quando o assunto são os alimentos ricos em fibras e pobres em carboidratos, não tem pra ninguém, pois uma saladinha de folhas é a opção mais leve. Verduras como rúcula, acelga, agrião e espinafre também são ricas nesses nutrientes. Veja quanto elas oferecem numa porção de 100g: couve (3,7g), alface (1,3g), brócolis (3,4g).

Legumes melhorando o trânsito intestinal e a frequência de evacuações.

  • cenoura: 2,8g
  • batata doce: 2,2g
  • mandioca: 1,8g
  • batata inglesa: 1,3g
  • pimentão verde: 2,6

Leguminosas

Além de deliciosos, alimentos como o feijão, grão de bico, ervilha e lentilha, também entregam tudo quanto o assunto é saúde. No quesito fibras, o feijão é o grande campeão, oferecendo 7,88 g desse nutriente, numa porção de 100g, seguido pelo grão de bico (4,9g) e pela lentilha (4,55g).
Oleaginosas

Não é de hoje que as oleaginosas são grandes aliadas de quem busca mais benefícios para a saúde por meio da alimentação. Nozes, castanhas, amêndoas são bons exemplos de alimento low carb rico em fibras. A castanha do pará fornece 5,93g de fibras numa porção de 100g, enquanto o pistache oferece 10g.

  • Aveia: 10,6g
  • Cevada: 17,3g
  • Quinoa: 2,16g
  • Germen de trigo: 12g

Linhaça

Esse alimento contém, em média 25g de fibras a cada 100 gramas. E consumi-lo é super fácil, já que se trata de um ingrediente versátil, que pode ser usado em sucos e saladas, ou até mesmo adicionado em bolos e pães.
Ágar-Ágar.

Semelhante à gelatina, esse alimento feito de algas marinhas contém uma boa quantidade de fibras solúveis, ajudando no bom funcionamento do intestino. Uma porção de 100g de ágar-ágar fornece 0,5 gramas de fibras.
Frutas.

Consumir a recomendação diária de frutas – três porções ao dia – também ajuda a garantir a quantidade adequada de fibras, principalmente se consumidas com casca. Maçã, pêra, goiaba, caqui, abacate, fígado, banana, mamão, manga são boas opções pra ter sempre ao alcance das mãos.
Frutas secas.

As frutas secas também entram na lista, sendo boa fonte de nutrientes e funcionando como reguladores do intestino. O damasco seco e a ameixa seca, por exemplo, contém 7g de fibras alimentares numa porção de 100g.
Frutas frescas.

  • Goiaba – 5,4g de fibras *
  • Coco – 5,3g de fibras *
  • Amora – 5,3g de fibras *
  • Tamarindo – 5,1g de fibras*
  • Maracujá – 3,3g de fibras *
  • Abacate – 3,0g de fibras *
  • *Por porção de 100g

Segundo a OMS é recomendável consumir 25 g ou 30 g de fibras durante um dia completo.

  • Gorduras boas: Como precisamos de gorduras para manter o corpo saudável, essa reposição pode ser feita com boas gorduras, que aumentam o colesterol HDL e que podem baixar o colesterol LDL. Elas podem ser encontradas em frutas oleaginosas como nozes e castanhas, azeites do tipo extravirgem, abacate, coco e abacate.
    -Actividade física: Evidências científicas já demonstraram que atividades físicas de moderada intensidade tem um papel muito importante no controle do colesterol. A prática de exercícios físicos é essencial para a função vascular e também é uma ação eficaz contra o excesso de peso.
  • Se acalme ou evite o estresse: Há muito tempo os especialistas reconhecem que o estresse é um dos principais factores de risco para doenças cardiovasculares. O estresse libera hormônios como adrenalina e noradrenalina, substâncias que estreitam os vasos sanguíneos e elevam a pressão arterial. Se você sente o peso do estresse, respirar fundo e reservar um tempo para momentos de meditação podem ajudar a manter a cabeça no lugar. Cantar, dançar e realizar outras actividades prazerosas também são eficientes contra o estresse.
  • Beldoegra : A beldroega é uma planta rasteira que serve para ajudar a controlar a diabetes, cuidar da saúde do coração e prevenir o aparecimento de doenças crónicas.

Esses benefícios são devido ao fato da planta possuir propriedade diurética, antioxidante e anti-inflamatória. Além disso, beldroega é uma das fontes vegetais mais importantes de ômega-3 e o seu nome científico é Portulaca olerácea.

Além disso, esta planta também pode ser usada na alimentação para preparar saladas, sopas e para fazer parte de guisados, sendo bastante usada em alguns países da Europa. Por ser uma importante fonte de ómega 3, a beldroega é considerada uma óptima opção ao peixe, na dieta de pessoas vegetarianas ou vegan.

Além de ser muito rica em ómega 3, que é um tipo de gordura saudável que ajuda a proteger o coração, a beldroega também tem demonstrado acção contra a hiperlipemia em ratos, sendo capaz de manter os níveis de colesterol e triglicerídeos dentro dos parâmetros normais.

-Chá mwila: Um chá com muitos benefícios para tratar CARDIOPATIA HIPERTENSIVA, HALITOSE,ANGINA PEITORAL,CISTITE,MAL CIRCULAÇÃO, VESICULA BILIAR.
-Centella asiática: A Centella asiática, também chamada de Centelha asiática ou Gotu Kola, é uma planta rica em ácido asiático, flavonóides, carotenóides, vitamina C, vitamina B e antioxidantes, sendo muito utilizada na medicina ayurvédica e também na medicina convencional.

Por ser anti-inflamatória, bactericida, calmante, estimulante e melhorar a circulação sanguínea, a Centella asiática tem sido recomendada no tratamento de doenças de pele, como dermatites, hanseníase e psoríase, além de ser muito usada também no tratamento da ansiedade, da má circulação e do cansaço mental.

O uso da Centella asiática geralmente é feito na forma de chá, tintura ou cápsulas, para ingestão, e na forma de pomada, gel ou creme, para ser aplicada na pele.


A Centella asiática ajuda a fortalecer as veias e melhorar a circulação sanguínea, promovendo a melhora das varizes e hemorroidas, além de diminuir inchaços, dormências, cansaço e cãibras nas pernas. Além disso, a planta auxilia no tratamento e prevenção de doenças do coração, como derrame, aterosclerose, pressão alta e infarto.

Chá de hibisco: pois essa bebida é cheia de propriedades terapêuticas interessantes para o nosso organismo. Muitos benefícios do chá de hibisco para a saúde já eram conhecidos pelos povos antigos, e cada vez mais a Ciência comprova esses efeitos.

Para que o chá realmente apresente essas propriedades, ele precisa ser feito a partir do cálice do botão das flores de Hibiscus sabdariffa, uma variedade de hibisco encontrada em casas de produtos naturais e que geralmente não cresce nos jardins.

Por conter antioxidantes e bioflavonóides, um dos benefícios do chá de hibisco para a saúde é a regulação dos níveis de colesterol no organismo. Ou seja, essa bebida ajuda a elevar as taxas do HDL (colesterol bom) e reduzir as de LDL (colesterol ruim) e dos triglicerídeos.

A principal vantagem dessa característica é que o chá de hibisco exerce um efeito protector da saúde do coração e dos vasos sanguíneos, prevenindo ataques cardíacos e derrames.

-Cacau: O cacau é a semente do fruto do cacaueiro e é o principal ingrediente do chocolate. Essa semente é rica em flavonóides como epicatequinas e catequinas, principalmente, além de ser rica em antioxidantes e, por isso, o seu consumo pode ter diversos benefícios para a saúde como melhorar o humor, o fluxo sanguíneo e regular o açúcar no sangue.

Além de ser antioxidante, o cacau também é anti-inflamatório e protector do sistema cardiovascular. Para obter estes e outros benefícios, o ideal é consumir 2 colheres de sopa de cacau em pó por dia ou 40 grama de chocolate amargo, o que corresponde a 3 quadradinhos, aproximadamente. Melhora do humor o cacau é rico em teobromina, cafeína, feniletilamina e a tiramina, que é um precursor do triptofano, que por sua vez é precursor da serotonina, que é um neurotransmissor relacionado com a regulação do humor, ritmo cardíaco, sono e apetite.

Dessa forma, o cacau pode ajudar a melhorar o humor e combater os sinais e sintomas de depressão e ansiedade. Previne a trombose o cacau ajuda a prevenir o desenvolvimento de trombose porque ajuda a melhorar o fluxo de sangue, o que diminui o risco de formação de coágulos sanguíneos devido ao seu teor de flavonóides. Ajuda a regular o colesterol o cacau é rico em substâncias antioxidantes, ajudando a regular os níveis de colesterol circulante, o que ajuda a evitar a deposição de gordura nos vasos, prevenindo a formação de placas de ateroma e desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Blandine André


Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *